domingo, 16 de agosto de 2009

Lugares...



Talvez a vida seja mais do que apenas o simples facto de poder respirar! São os lugares que nos marcam. São as pessoas, tão diferentes, que nos surpreendem! São os momentos que vivemos... Aquilo que sentimos. O encher do coração quando vemos algo ou alguém. A música que se espalha em nós quando conhecemos o doce sabor da felicidade. E são as lágrimas salgadas que provamos quando nos espera a saudade...
E há lugares que nos fazem querer ficar... Lugares de gente tão simpática e afavél que nos fazem sentir tão bem! Lugares que nos dão a felicidade, que nos mostram quem somos e quem queremos ser! Lugares tão diferentes, como o mar e a montanha... Mas que nos ficam no coração e nos obrigam a voltar... Lugares como a Praia do Pedrogão, em Leiria e como Roriz, em Santo Tirso...
Praia do Pedrogão





Roriz (Mosteiro de Sta. Escolástica, hospedaria)







quinta-feira, 14 de maio de 2009

IRREVERSÍVEL

Bem, estava eu para aqui a pensar na vida que tenho... Quando pensei na Faixa de Gaza. Sim, eu sei que podia até nem pensar nisto, mas, queridos, é só pensar! O que farão então todos aqueles inocentes, condenados a morrer por uma bala perdida? Por amor de Deus, e nós ainda nos queixamos que... AAAAAh temos tantos testes, hoje não comi um hamburguer, bah tive de comer sopa! Pois é... Temos tanto e ainda queremos mais... Realmente faz-me chorar quando sei que eu tenho uma casa, um cão, um carro, uma escola... E nada está esburacado... Aperta-me o coração quando sei que há miudinhos a morrer todos os dias, inocentemente! A Guerra não é a deles! A Guerra nem sequer pertence há maior parte da população! Mas eu digo-vos! Isto tudo começa com ganância e em ganância não tem de acabar! Eu, eu queria estar na Faixa de Gaza, queria estar onde realmente sou precisa! Sei lá, podia ir pela Cruz Vermelha, tanta gente que o podia fazer, mas não! Acomodamo-nos à nossa "desgraça" de vida! Contentem-se em poder andar pela rua sem o receio de vos cair uma bomba em cima! Apertem a vida com força, não a desperdicem em "diversões" que só acabam mal! Todas aquelas crianças... Não pediram para nascer! Nasceram com o terror e com ele, infelizmente, hão-de morrer! É lamentável ver uma arma apontada à cabeça de uma criancinha, e ela olha para ti com uns olhos esbugalhados sem perceber porquê! Sem perceber que aquele não é o sítio para NINGUÉM viver, muito menos uma criança! Ela já não sente falta de Barbies ou ActionMan! ELA NUNCA OS TEVE! Limitam-se a brincar com as pedras da calçada, enquanto vêem os pais serem mortos a tiro, à frente delas! Isto é a realidade e não um filme que passado uma semana sai das salas do cinema! Isto é apenas o passatempo dos senhores ricos que se limitam a jogar com peões num campo de batalha... Esquecem-se que os peões são seres humanos... Infelizmente isto não vai acabar amanhã ou depois, porque as vidas que se perderam, que se destruíram... São acções

IRREVERSÍVEIS






segunda-feira, 6 de abril de 2009

Afinal dá que falar...

Boa noite. Boa noite. Hoje não vou tentar encontrar a razão perdida nalgum recanto do coração, nem escrever sobre um "assunto", provavelmente, premeditado. Bom, na verdade, a maioria dos "assuntos" acabam sempre por surgir quando toco no teclado... Não digam a ninguém, mas eu acho que os rapazitos da informática põem um químico qualquer no teclado que nos torna viciados... Ou melhor... tecladodependentes?! Tenho ou não razão? Pois claro! Quantas vezes não andamos "[sufocar] aiii tenho de escrever tenho de escrever tenhodeescrever tenhdescrever tnhdscrvr..." Vá, pronto, talvez tenha exagerado um cóchinho (bocadinho), porém alguém agora faz alguma coisa que não seja por computador? Não... Vais à repartição da finanças - computador, vais ao hospital - computador, vais pagar a água e a luz - computador... Ok... Talvez isto seja... SIMPLEX? Bah! Qualquer dia, ao pequeno almoço, servimos motherboards com suminho de laranja! E ao almoço? Bem, vá... Talvez... Placa gráfica com kunami fresquinho? Muito obrigado excelentissimo senhor engenheiro primeiro-ministro josé sócrates (letras maiúsculas dão muito trabalho, capiche?) por este país altamente avançado na informática! Vá, vá, vá, não podemos também abusar! Mas se manda fazer um computador, para os menininhos da primária, com erros ortográficos, por amor de Deus, como é que querem que depois as pobres crianças tirem 100% a Língua Portuguesa?! Aliás, eu imagino lá o tal senhor Fernão de Magalhães às voltas na cova por saber destas patetices todas! Bem diziam que ele ia das Malacas às Malucas, afinal não se enganaram! Ainda havia de pedir para morrer mais uma vez crivado pelas setas dos nativos lá de uma ilhota qualquer! Ao menos que lhe honrrassem o nome! Opá, então? Isto já não é português arcaico meus amores? Sendo assim, não é num blog curriqueiro que não pode ter uns nomezitos próprios sem a letra inicial em maiúscula! Não é verdade minha gente? Pois está claro que sim! (Não é por nada... Mas não estão a ficar com voltas na barriga de ouvir falar, bom... no nosso querido "filósofo"? Pois eu estou... Vamos mas é mudar de assunto!) Rapidamente concluindo: temos muita pena porém a carta e o selo já morreram (talvez ainda não)...

Oops, o químico acabou, volto amanhã para ver se a misteriosa substância do teclado já foi reposta! Até amanhã meus ricos compatriotas :) !

segunda-feira, 30 de março de 2009

Simplesmente amor, amor...

Não preciso de palavras.
Não preciso de lágrimas.
Não preciso de risos ou sorrisos.
Não preciso da minha camisola favorita.
Não preciso de jeans.
Não preciso de caneta.
Não preciso de papel.
Não preciso de música.
Não preciso de livros.
Não preciso de anéis, vernizes ou pulseiras.
Não preciso de correr nem andar.
Não preciso de sorte.
Não preciso de estar bonita nem elegante.
Não preciso de respirar sequer.
Não preciso de razão.
Para saberes que te AMO...

sábado, 14 de março de 2009

Olhos de Navegar

És os meus olhos de navegar. Só nesse mar profundo, verde português e azul tropical me deixo envolver... Só neles me afogo...
Sim, fico lá no fundo, sei que isso me vai matar provavelmente, mas gosto da sensação de me sentir presa por algo que amo...
Não faças esse teu sorriso maroto! Sabes como me consegues deixar desaparafusada! E depois chamas-me desnaturada! Aii! Sabes que vou amuar! E nesse teu jeito de ser ainda gozas dizendo também te amo muito! Sabes o quanto isso é extremamente irritante! Depois pedes um desculpa aí, deixas-me mesmo desconsertada! Mas tu até sabes que o que dizes é verdade, e é por isso que nunca te consigo virar as costas! Porque depois me dás um dos nossos mega-abraços que me faz falar com uma vozinha esganiçada aii desculpa tirei-te o ar [risos]! e eu já não consigo fazer nada se não rir e olhar-te nos olhos e rir e voltar a olhar-te nos olhos... Fico fula quando me deixas trocar as baguetes na Pans&Company e, quando me apercebo que afinal como a de atum e não a de delícias, te desatas a rir e a chamar-me desvairada e distraída! Acho que se não fosse assim não conseguia aguentar um tipo como tu, é só style... Nem penses! Sim, nem penses em mandar-me um beijo pelo ar, sentes-te um Don Juan, não é verdade? Sim, tens estilo e essas camisas deixam-te a matar, NO ENTANTO não tens o direito de me desafinar quando, com o sol a bater-te na cara me piscas o olho... Será que só na ameaça de te despentear recuas? Não me toques que me desafinas! Ahah! Vou estar atenta ao sumo do almoço, bebes o teu e o meu... É injusto sabes? E depois, quando tento fazer uma cara triste para te deixar um peso na consciência e única coisa que fazes é pores-me o braço pelos ombros e limitares-te a chamar-me de tontinha... Sinto que às vezes já não me ouves, e depois sei que o fazes... Limitas-te a ouvir a mesma história trinta vezes e a razão é gosto de ouvir a tua voz! Sabes como me fazer sentir uma chata! Fazes-me sentir bebé... Já não sou a criança de três aninhos que viste naquela foto! Mimas-me tanto e dás-me tudo! Vou ficar como aquelas meninas americanas do mysupersweet16! Sim, eu sei, sou o teu anjo, e depois? Não dá o direito de me fazeres sentir nas nuvens! Se estou aluada é por tua causa! Não refiles! Não vale a pena dizeres mas tu gostas! Depois de me veres franzir a testa partes o côco a rir... Isso é feio! De qualquer forma eu amo-te... Apesar de tudo aquilo por que me fazes passar, eu gosto da nossa história. Sabes tanto quanto eu que se continuarmos de mãos dadas ela não morrerá...
Não me falhes o oxigénio. Ainda estou debaixo de água.

sábado, 7 de março de 2009

The day the earth stood still

Pois bem, um professor de geografia da minha escola comentou "Os Seis Graus", desde já quero dizer que fico muito agradecida, ao stor e a todos os que comentam os meus posts (sim, eu não vos esqueço frequentadores assiduos xD). A verdade é que este stor me disse para ver o "The day the earth stood still", e curiosamente, assim que ele foi lançado nos cinemas eu disse Eu vou ver aquele filme! e assim fiz. Depois de o ver fiquei realmente a pensar no filme! Não nos efeitos especiais ou nos actores... Não, foi na forte mensagem que o filme nos transmite! Eu só conseguia pensar Bolas! Afinal estamos a destruír-nos a nós mesmos! Nós, seres que nos julgamos tão perfeitinhos, quase deuses, e no final de contas nem protegermo-nos (curiosamente de nós próprios) sabemos! É preciso vir um alien para nós (re)aprendermos a viver? Ai meu Deus onde é que nós vamos parar... Obrigado mais uma vez pelo comentário (e, claro, pela visita ao blog! Será sempre bem-vindo! xD) e também por partilhar dos mesmos gostos!

terça-feira, 3 de março de 2009

Já não se dança no meio da rua. Já não se escrevem cartas de amor.

Quantas vezes é minha vontade correr para a rua e ficar... Ficar a sentir a chuva a cair em mim. Ficar... Apenas ficar... Ouvir a melodia dos brilhantes diamantes a tocar o chão. Oh vida... Como eu gostava de dançar no meio da rua... Tempos de New York, New York... Ah Frank, Frank... Já não se dança no meio da rua. Já não se canta à chuva um amo-te. Já não... Já não se escrevem cartas de amor. Já não temos o prazer de sentir a esfera cheia de tinta deslizar pelo infinito branco... Ao som da nossa mente. Ao poder do nosso coração. Não. Já não... Já não se sente o que se diz, já não se diz o que se sente. Já não ficamos na estação, sentadas no banco de ferro, com o casaco no colo, ajeitando a gola do vestido de pregas preto às bolinhas brancas... Cruzando e descruzando as pernas. Admirando os novos sapatos de verniz brancos. Já não... Já não ficamos na estação a ver os namorados partir para a tropa e vê-los chegar ao fim de semana, ansiosas por os tocar. Já não se espera pelo breve uivo do comboio, anunciando a sua chegada de uma forma feérica. Já não se namora no banco do jardim da casa dos pais. Já não se dança no meio da rua. Já não se escrevem cartas de amor. Morreu...


Agora, nas tardes de chuva, ficamos no messenger. Pomos um filme no HomeCinema e afundamo-nos no sofá. Vamos a um bar e dançamos. Dançamos? Ouvimos Off Spring, The Fray, My Chemical Romance, Metallica, Xutos&Pontapés... Lá arranjamos tempo de enviar um sms a dizer, de forma abreviada para não... gastar! tempo, um amt. Os dedos voam agora por cima do teclado e os telemóveis não param de vibrar a nosso lado. Banais oi. td bm? são trocados diariamente, uma vez, e outra, e outra. Ouvimos o telemóvel tocar e vamos ver quem é AAAmor a chamar . Atendemos, tou? tudo bem? conversa banal, pois é, vamos vê-lo no dia a seguir... E quem não vê as pessoas que ama no dia a seguir? As saudades apertam e não se matam com sms, nem com o mp3 a passar a nossa música, não, as saudades atenuam quando podemos esperar na estação a chegada de quem nos é tudo, quando nos podemos deitar no meio da estrada, quando podemos dançar tango nos braços dele, quando lhe podemos dizer que o amamos, olhos nos olhos, à chuva... No meio da rua...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Sobe, desce, vira, olá, DIA-A-DIA

Porque é que tanta coisa muda? Porque é que não ficam como estavam? Porquê?! Andam assim, ao vento? Mudam conforme lhes apetece? Não. Mudam quando têm de mudar. E se eu quisesse fechar os olhos e esquecer? Sim, isso é bom. Naqueles meus momentos de ausência em que tenho oportunidade de por as ideias nas devidas prateleiras não o faço. Não, penso «espero mais um dia, deixo que isto [ou aquilo] passe». E depois? Depois esse dia nunca mais chega. E digo «hoje vou mesmo tirar férias do mundo! hoje vou ser só eu, àquela hora vou ser só eu, só eu comigo mesma...». E essa hora não chega. passo a vida a olhar para o relógio, mas a hora não chega. Demasiado ocupada a ajudar os outros? Não, nunca é demais o que fazemos pelos outros, mesmo até por quem não merece... E vem outro dia. De manhã, imaginemos Quarta-feira, «Lara despacha-te! São 8:15 !! Rápido!» «Oh não... Já?! Não demoro!», lá acabo eu de lavar os dentes, pego no casaco à pressa, «Mala, livros do dia, pasta de artes, telemóvel, chaves de casa, dinheiro, óculos de sol... Está tudo!», ponho os óculos de sol enquanto desco para a garagem, pumba!, tudo para o banco de trás. Sento-me no carro, turn on the radio, oh sim Enya! Esperar pela B. «8.18. Rápido miúda... Hoje começo com Mats... 5 minutos e puf! Falta de atraso! Oh lá vem ela!». Banais "bons dias" são trocados, dia após dia, dia após dia... Vou começar a dizer "alface" em vez deste banal cumprimento... Tão fútil, tão impessoal... Serei original! Nem que seja só no começar do dia! Oh escola, «tchau! 13.30. Não te esqueças!» , entro na escola. Cacifo, sala 6! Bem lá vamos nós... Sumário: Resolução de exrcícios. Triiiiiiiiiiiiiiim. 15 minutos. WC. Bar. Sala 24. Sumário: O Sistema Cárdio-respiratório. Triiiiim. Ginásio. Badmington. Triiiiiiiiiiiiim. 15 minutos. WC. Cacifo. Sala 33. Ponto de fuga. Triiiiim. Sala 1. Sumário: O aumento do efeito de estufa. Triiiiiiiiiiiiim. 13:30. Carro. «Olá!» «Testes?» «Não.» . Almoço. Duche. T.P.C. 19:00. Catequese. 20:00+10. Jantar. PC. Cama. Telemóvel. «Amo-te.» «E eu a ti. Até amanhã.» «Dorme bem!» Tuuup tuuup tuuup. Dormir. QUINTA-FEIRA! Recomeça tudo outra vez... Não tenho tempo para pensar. Não temos tempo para ver o quanto nos amam? Temos. Não queremos dispender tempo, o nosso querido tempo precioso, a demonstrar o quanto também os amamos. É assim a vida, se não fosse assim, não era doutra maneira...

Cansaram-se só de ler o texto? Imaginem fazê-lo todos os dias... Eheheheheh :)!

Fiquem bem.

Radio On Tonight

Boa Noite.
Fico a pensar no tempo que faz lá fora. Aqui dentro o tempo parou. Parou às 22:05 horas. Parou com Overcome. Automaticamente sinto-me... Apertada... Esta música deixa-me nostálgica. Com vontade de recuar cinco anos no tempo... Aparecem as primeiras lágrimas. Estou aqui. E tu também. Sinto-me no meio da multidão. Conheço toda a gente, ninguém me conhece. Consigo saber o que pensas só de olhar nos teus olhos. Não me enganes. Eu não gosto. Impressionante a forma como precisamos de quem amamos e que não está agora ao nosso lado, tentar partilhar tudo, e não partilhar nada. Não te vou perder. Não deixo que a minha promessa se desfaça na minha alma. Ainda te consigo sentir a respiração. Ainda oiço o bater do teu coração. Amo-te filha. E eu a ti. Olha-me nos olhos. Vês? Vês? Vês? Não tenhas medo. Não vou fazer mal. Não. Só te quero proteger. Sei o que estás a pensar. Mais que o que pensas. És uma casa fria. Sim, sou isso mesmo. Mais que o que possas imaginar tento não o ser. Tento imaginar como se eu não soubesse o que sei que sabes. E o que sabes? Nós sabemos. Shhh... Não digas a ninguém. Não digo. Eu já fui. A seguir vais tu. Não tenhas medo. Já não sou ela. Agora sou eu. Mudei. Já ninguém me consegue controlar. Tenho pena. Acordei. Ainda estou nos teus braços? Estás, e vais sempre estar. És a minha noite calma. Quando sinto o fim chegar, agarro-me a ti. Quando sinto a ponte ruir, agarro-me a ti. Quando estou só, quem me apoia? Tu. Quando choro, quem chora comigo? Tu. Quem sente o que sinto e luta por mim eternamente? Tu. Para onde irei voltar? Para casa. Para ti. Quem eu amo? Tu.
Sao 23:23 horas. A realidade chega. Tenho lágrimas nos olhos. Acordo ao som de Build - Housemartins. Gosto da noite. Para sempre.
Papá Zé :) , Mamã obrigado por tudo. Este texto é dedicado a vocês. Amo-vos.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Floresta de Vida

Boa tarde.

Não vou dizer nada que não queira dizer. Desculpem se vou ferir alguém. Sou mesmo assim. Prometo nada omitir. Não prometo que não nos vou fazer chorar. Depende de quem lê. Hão-de sorrir e hão-de chorar. Prometo fazer com que acabem por ver a vida de outra maneira. Prometo não prometer aquilo que acabei de dizer. Prometo ser quem sou. Nada mais. nada menos.

O que é a "vida perfeita"? Pergunto-me eu... Olho para as horas. 14:05. Está quase a chegar. Prometo a mim mesma escrever aquilo que estou a sentir. É então que faço uma pergunta ao meu coração. A mais importante de todas. A que nunca me irá fazer voltar atrás. O que é para mim a "vida"? Não sei... Ou talvez saiba... Mas para me responder a mim mesma tenho de correr... Sim, isso mesmo! Correr... Simplesmente correr. Decido fechar os olhos e pensar que estou na floresta de que tanto gosto. Na floresta que conheço desde pequena. Acordei, abri os olhos e lá estou eu. Novamente a vaguear por entre... a vida... Está encostado a mim, eu sei, está a ver-me escrever. Estou espantada, as minhas mão nunca se mexeram tão rápido por cima do teclado. Que engraçado, quero mesmo escrever. Vou continuar. A vida? Era aqui que ia certo? bem, eu sei o que é para mim a vida... Vida é aquilo que tenho dentro de mim, será a vontade de fazer mais e melhor. Será a vontade de SER melhor... E como sou eu? Pergunto-me agora... Tenho vontade de o beijar, de o abraçar, não posso parar porque sei que vou começar a pensar noutra coisa... Não dá... A vida é tão boa quando a sabemos viver... Porque é que tanta gente a desperdiça? Sempre ouvi dizer que mais vale perder um segundo na vida do que a vida num segundo. Eu agora sei que é verdade. desculpem se o que estou a escrever não faz muito sentido, mas na minha cabeça passam mil ideias ao mesmo tempo e ainda só tenho dez dedos e duas mãos... Voltando à questão. Não se deixem perder em caminhos. Aquelas cidades barulhentas que vejo lá ao fundo não vos farão viver. Só encontrarão a verdadeira vida se conseguirem aprender a ouvir o vosso coração. Deixem-se guiar pela alma. Não tenham medo de se fazerem ouvir. Por amor de Deus, gritem! Gritem ao mundo aquilo que desejam ter! Gritem pela forma como todo ele se intromete nas vossas vidas e não vos deixa ser quem realmente são! Não se deixem levar na multidão... Ainda estão a tempo de voltar para trás... A partir daí... A partir daí nada...

Os Seis Graus

Na sexta-feira, dia 20, a stora de Geografia colocou um filme sobre o aumento do efeito de estufa. Bem, nada de novo para uma turma que já tinha visto "Uma Verdade Inconveniente", porém este filme era muito mais que isso... "Os Seis Graus" apresentava-nos as mudanças que ocorreriam no mundo a cada grau que a temperatura da Terra aumentasse. Como t.p.c. a stora disse-nos para reflectirmos no filme que acabávamos de assistir e para isso, faríamos um texto onde daríamos a nossa opinião e o que mais nos marcou. Eu decidi publicar aqui o meu trabalho porque vos vai ajudar a perceber o quanto nós estamos em risco de nos auto-destruirmos. Leiam bem com atenção, depois comentem...

«“Os Seis Graus”

Este filme é impressionante e ao mesmo tempo chocante, na minha opinião, visto que nos apresenta todas as consequências da subida de seis graus da temperatura da Terra.
Grau por grau, o filme vai-nos fazendo perceber as mudanças que iriam ocorrer no mundo com a subida de cada grau na temperatura do nosso Planeta Azul. Assustador, é o facto de nos dar consciência de que tudo isto é realidade e pode acontecer dentro de em breve.
As consequências que mais me marcaram foi, não só a possibilidade populações inteiras serem exterminadas e alguns países poderem desaparecer do mapa, como também a terra rachar em algumas regiões do planeta e noutras, dilúvios e enchentes destruírem o meio ambiente.
A possibilidade dos glaciares da Gronelândia desaparecerem com o aumento de 1ºC, e por conseguinte o aumento do nível da água do mar fazer desaparecer ilhotas no sul do globo deixa-me um nó na garganta.
Mais aflitivo é, que com uma temperatura de 3ºC mais quente, a floresta tropical da Amazónia poderia secar e o Árctico deixaria de ter gelo durante o verão, bem como as condições atmosféricas extremas passariam a ser uma norma.
Com 4ºC a mais, os oceanos subiriam o nível drasticamente. Zonas litorais desapareceriam.
Mais um grau e, as zonas que têm agora um clima temperado ir-se-iam tornar inabitáveis. A raça humana auto-destruir-se-ia no combate pelos recursos que restariam no mundo.
Com o sexto grau viria a total destruição, seria algo terrivelmente devastador, tanto assim que eu tento não pensar o que aconteceria às nossas futuras gerações, ou se estas sequer teriam hipótese de existirem.
Concluí que, se os hambúrgueres consumidos nos EUA poluem mais que os SUV que a maior parte dos americanos dirige, então alguma coisa está muito mal e teremos de começar a agir o mais rápido possível para prevenir a extinção da vida humana. Teremos de lutar pela nossa protecção.
Então, teremos de lutar contra nós mesmos? Realmente assustador…»

Agora que acabaram de ler, reflictam vocês naquilo que conseguiram perceber deste pequeno resumo que fiz do filme. Cuidem-se.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Desfigurada - Rania Al-Baz (livro)

Quando um crime passional se torna num assunto de Estado

Jovem e bela, Rania al-Baz era uma estrela da televisão saudita, onde apresentava um popular programa. Um percurso inédito num país onde as mulheres têm tanta dificuldade em seguir uma carreira. Para todas as suas semelhantes, Rania representava uma esperança de progresso, porque lhes desbravara o caminho.Ora, foi precisamente isso o que o seu marido não conseguiu suportar. Doentiamente ciumento, multiplicou as cenas de violência até que, no dia 4 de Abril de 2004, a agrediu ainda mais violentamente do que o habitual, desfigurando-a, antes de a deixar, moribunda, à porta de um hospital e de se pôr em fuga.Após quatro dias de coma e treze operações para tentar recuperar as suas feições, Rania veria a sua terrível provação difundida pelos meios de comunicação do mundo inteiro, preocupando as próprias autoridades da Arábia Saudita. O que à partida era um pequeno acontecimento transformara-se num autêntico assunto de Estado. Nestas páginas, Rania fala-nos das questões que a condição da mulher nos países muçulmanos levanta e relata-nos o seu calvário e a sua luta, sem nunca condenar o Islão e a sua terra natal. Reside aí a particularidade deste livro: mostrar que nesses países conservadores, as mulheres podem e devem ser tratadas como seres humanos em toda a acepção da palavra, sem que, para tal, tenham de renegar as suas origens e religião. Um livro corajoso e inteligente que abre uma porta à esperança.

A Alquimia do Amor - Nicholas Sparks (livro)

A Alquimia do Amor é a íncrivel continuação do famoso romance O Diário da Nossa Paixão, que conta a história de Wilson Lewis, advogado, que passado trinta anos é forçado a admitir que já não há romance no seu casamento. Com receio de que a mulher, filha de Noah e Allie Calhoun (personagens principais do primeiro romance), o abandone, autocensura-se pelo tempo que passou a trabalhar em demasia sem dedicar o seu amor à família. Agora, com o (suposto) casamento da filha, será que Wilson conseguirá reacender a chama da paixão?

Uma Família para Kathy Cameron - Henry Denker (livro)

Grace Cameron considera-se uma mulher de sorte, mãe babada de uma filha, Kathy, uma miúda inteligente e encantadora de doze anos. Porém, a sua sorte muda quando Grace menos espera, e esta tem de encontrar um lar, uma família para a sua menina - o mais rápido possível. Mas onde? Quem será a nova família de Kathy? Quem poderá amar a sua menina como Grace a ama?

O Diário da Nossa Paixão - Nicholas Sparks (livro e filme)

Noah Calhoun nunca conseguiu esquecer Allie, a jovem que conheceu no Verão de 1932 e que lhe arrebatou o coração para sempre. Nas páginas de um velho caderno, ele vai anotando as recordações do seu namoro, a maneira como o destino - e o dia em que Allie regressa, passado 14 anos, para dizer a Noah que está noiva. O Diário da Nossa Paixão conta-nos a história de um amor que ultrapassa todos os obstáculos e se mantém fiel, profundo, intocável...

Uma Carta de Casa - Carolyn Hart (livro)

Para um jornalista há os factos e depois a verdade. Naquele quente Verão de 1944 em Oklahoma, toda a gente sabia os factos por detrás do inesperado homícidio que abalou a população. Porém Gretchen Gilman, uma jovem no seu primeiro emprego como jornalista, sabia que a verdade era outra. E era a verdade que ela ia relatar, mesmo sabendo que ia levar toda a vida para a compreender verdadeiramente.

E porque não eu? - Anna Healey (livro)

Imagine uma médica a dizer a uma jovem e bonita professora que ela tem esclerose múltipla.
Como é que a rapariga pode ter esperança de constituir família e ser independente? No entanto, Anna Healey enfrenta tudo com muita coragem, inclusivamente tornar-se uma solitária velejadora! estamos perante a história de uma australiana espectacular e fora de série que encara a sua doença como algo que a faz crescer e tornar uma pessoa melhor.

Cultura -- Sugestão Fim-de-Semana

Boa tarde minha gente! Ora bem, já devem ter reparado que tenho um novo espaço na minha barra lateral, certo? É o terceiro e contar de cima e tem como título "Sugestão Fim-de-Semana"! Pois bem, eu mesma fiz uma lista de bons filmes e livros que podem aproveitar para verem no tempo-livre de fim-de-semana, durante as férias e feriados! A maior parte dos filmes tem um argumento fantástico e uma moral incrível, dao para rir... e para chorar. Há para todos os gostos! Tal como os livros! Também grande parte destes vos vai fazer ficar com os olhos colados às curiosas folhas escritas... Espero que apreciem estas sugestões sempre que tiverem um tempinho e queiram aprender mais sobre a vida e sobre a importância desta. Não se preocupem, eu vou actualizando essa listagem de modo a terem sempre novas sugestões!!! E também vou publicando, aqui no blog, os resumos e sinopses dos livros e dos filmes! Vá lá, as folhas e a 7ªarte são um mundo fascinante que TAMBÉM nos torna, não só pessoas mais cultas, como pessoas melhores! Enjoy it!

Fiquem bem!

sábado, 3 de janeiro de 2009

A Carta

Nunca me senti "à vontade" para escrever cartas. Representam, para mim, um sinal de grande distância eterna... Um silêncio quando são lidas... Uma incerteza do que, realmente, representam que se torna insuportável lê-las... Porém, uma carta, pode conter as palavras mais belas que não conseguimos decifrar quando no-las sussurram aos nossos ouvidos... É por isso que te queria escrever uma carta... Mas não sei como começar... Pelo inicio talvez, no entanto, QUAL é o inicio? Um simples "olá" chegar-te-ia? Talvez seja demasiado simples... E um "bom dia" banal trocado entre duas pessoas comuns? Também não... Não quero que esta carta seja banal, e NÓS não somos pessoas comuns! Então, talvez possa começar pelo fim! Talvez possa começar, então, pelo nosso único fim... Vou começar com um "amo-te"... Talvez não consiga expressar por palavras tudo o que sinto por ti, e perdoa-me por isso... Contudo, irás ter a certeza que fiz o meu melhor, que derramei lágrimas suficientes por não conseguir transmitir o quanto me és especial, que sufoquei por já não sentir o peito, que parei de escrever duas dúzias de vezes por não conseguir distinguir as letras devido às lágrimas que se juntavam nos olhos... Saberás, portanto, que és único... Não posso continuar. Desculpem.