segunda-feira, 30 de março de 2009

Simplesmente amor, amor...

Não preciso de palavras.
Não preciso de lágrimas.
Não preciso de risos ou sorrisos.
Não preciso da minha camisola favorita.
Não preciso de jeans.
Não preciso de caneta.
Não preciso de papel.
Não preciso de música.
Não preciso de livros.
Não preciso de anéis, vernizes ou pulseiras.
Não preciso de correr nem andar.
Não preciso de sorte.
Não preciso de estar bonita nem elegante.
Não preciso de respirar sequer.
Não preciso de razão.
Para saberes que te AMO...

sábado, 14 de março de 2009

Olhos de Navegar

És os meus olhos de navegar. Só nesse mar profundo, verde português e azul tropical me deixo envolver... Só neles me afogo...
Sim, fico lá no fundo, sei que isso me vai matar provavelmente, mas gosto da sensação de me sentir presa por algo que amo...
Não faças esse teu sorriso maroto! Sabes como me consegues deixar desaparafusada! E depois chamas-me desnaturada! Aii! Sabes que vou amuar! E nesse teu jeito de ser ainda gozas dizendo também te amo muito! Sabes o quanto isso é extremamente irritante! Depois pedes um desculpa aí, deixas-me mesmo desconsertada! Mas tu até sabes que o que dizes é verdade, e é por isso que nunca te consigo virar as costas! Porque depois me dás um dos nossos mega-abraços que me faz falar com uma vozinha esganiçada aii desculpa tirei-te o ar [risos]! e eu já não consigo fazer nada se não rir e olhar-te nos olhos e rir e voltar a olhar-te nos olhos... Fico fula quando me deixas trocar as baguetes na Pans&Company e, quando me apercebo que afinal como a de atum e não a de delícias, te desatas a rir e a chamar-me desvairada e distraída! Acho que se não fosse assim não conseguia aguentar um tipo como tu, é só style... Nem penses! Sim, nem penses em mandar-me um beijo pelo ar, sentes-te um Don Juan, não é verdade? Sim, tens estilo e essas camisas deixam-te a matar, NO ENTANTO não tens o direito de me desafinar quando, com o sol a bater-te na cara me piscas o olho... Será que só na ameaça de te despentear recuas? Não me toques que me desafinas! Ahah! Vou estar atenta ao sumo do almoço, bebes o teu e o meu... É injusto sabes? E depois, quando tento fazer uma cara triste para te deixar um peso na consciência e única coisa que fazes é pores-me o braço pelos ombros e limitares-te a chamar-me de tontinha... Sinto que às vezes já não me ouves, e depois sei que o fazes... Limitas-te a ouvir a mesma história trinta vezes e a razão é gosto de ouvir a tua voz! Sabes como me fazer sentir uma chata! Fazes-me sentir bebé... Já não sou a criança de três aninhos que viste naquela foto! Mimas-me tanto e dás-me tudo! Vou ficar como aquelas meninas americanas do mysupersweet16! Sim, eu sei, sou o teu anjo, e depois? Não dá o direito de me fazeres sentir nas nuvens! Se estou aluada é por tua causa! Não refiles! Não vale a pena dizeres mas tu gostas! Depois de me veres franzir a testa partes o côco a rir... Isso é feio! De qualquer forma eu amo-te... Apesar de tudo aquilo por que me fazes passar, eu gosto da nossa história. Sabes tanto quanto eu que se continuarmos de mãos dadas ela não morrerá...
Não me falhes o oxigénio. Ainda estou debaixo de água.

sábado, 7 de março de 2009

The day the earth stood still

Pois bem, um professor de geografia da minha escola comentou "Os Seis Graus", desde já quero dizer que fico muito agradecida, ao stor e a todos os que comentam os meus posts (sim, eu não vos esqueço frequentadores assiduos xD). A verdade é que este stor me disse para ver o "The day the earth stood still", e curiosamente, assim que ele foi lançado nos cinemas eu disse Eu vou ver aquele filme! e assim fiz. Depois de o ver fiquei realmente a pensar no filme! Não nos efeitos especiais ou nos actores... Não, foi na forte mensagem que o filme nos transmite! Eu só conseguia pensar Bolas! Afinal estamos a destruír-nos a nós mesmos! Nós, seres que nos julgamos tão perfeitinhos, quase deuses, e no final de contas nem protegermo-nos (curiosamente de nós próprios) sabemos! É preciso vir um alien para nós (re)aprendermos a viver? Ai meu Deus onde é que nós vamos parar... Obrigado mais uma vez pelo comentário (e, claro, pela visita ao blog! Será sempre bem-vindo! xD) e também por partilhar dos mesmos gostos!

terça-feira, 3 de março de 2009

Já não se dança no meio da rua. Já não se escrevem cartas de amor.

Quantas vezes é minha vontade correr para a rua e ficar... Ficar a sentir a chuva a cair em mim. Ficar... Apenas ficar... Ouvir a melodia dos brilhantes diamantes a tocar o chão. Oh vida... Como eu gostava de dançar no meio da rua... Tempos de New York, New York... Ah Frank, Frank... Já não se dança no meio da rua. Já não se canta à chuva um amo-te. Já não... Já não se escrevem cartas de amor. Já não temos o prazer de sentir a esfera cheia de tinta deslizar pelo infinito branco... Ao som da nossa mente. Ao poder do nosso coração. Não. Já não... Já não se sente o que se diz, já não se diz o que se sente. Já não ficamos na estação, sentadas no banco de ferro, com o casaco no colo, ajeitando a gola do vestido de pregas preto às bolinhas brancas... Cruzando e descruzando as pernas. Admirando os novos sapatos de verniz brancos. Já não... Já não ficamos na estação a ver os namorados partir para a tropa e vê-los chegar ao fim de semana, ansiosas por os tocar. Já não se espera pelo breve uivo do comboio, anunciando a sua chegada de uma forma feérica. Já não se namora no banco do jardim da casa dos pais. Já não se dança no meio da rua. Já não se escrevem cartas de amor. Morreu...


Agora, nas tardes de chuva, ficamos no messenger. Pomos um filme no HomeCinema e afundamo-nos no sofá. Vamos a um bar e dançamos. Dançamos? Ouvimos Off Spring, The Fray, My Chemical Romance, Metallica, Xutos&Pontapés... Lá arranjamos tempo de enviar um sms a dizer, de forma abreviada para não... gastar! tempo, um amt. Os dedos voam agora por cima do teclado e os telemóveis não param de vibrar a nosso lado. Banais oi. td bm? são trocados diariamente, uma vez, e outra, e outra. Ouvimos o telemóvel tocar e vamos ver quem é AAAmor a chamar . Atendemos, tou? tudo bem? conversa banal, pois é, vamos vê-lo no dia a seguir... E quem não vê as pessoas que ama no dia a seguir? As saudades apertam e não se matam com sms, nem com o mp3 a passar a nossa música, não, as saudades atenuam quando podemos esperar na estação a chegada de quem nos é tudo, quando nos podemos deitar no meio da estrada, quando podemos dançar tango nos braços dele, quando lhe podemos dizer que o amamos, olhos nos olhos, à chuva... No meio da rua...